Há quinhentos anos atrás, quando nossos queridos colonizadores europeus desembarcaram em nosso continente, uma das primeiras coisas que eles descobriram foi que eles não estavam sozinhos. Haviam seres humanos aqui, divididos em varias tribos e povos diferentes, que logo seriam exterminados nos grandes genocídios que a história já não mais tenta esconder. Um destes povos, que ficam aqui do lado do Brasil, na outra costa da America do Sul, eram os Aztecas. (na verdade, como bem lembrou nosso amigo anônimo ali em baixo, os aztecas são do méxico)
Para ser bem sincero, não sei quase nada deles. Sei que foram uma civilização com muito ouro e construíam pirâmides – a parte disso, não saberia dizer se eles eram alienígenas ou humanos.
Mas outro dia, durante uma aula sobre este estranho povo, descobri uma coisa extra. Descobri que eles eram gênios, videntes, e haviam descoberto um segredo que pendura até os dias de hoje. Eles acreditavam que o tempo era cíclico.
Esta é uma chave fundamental para entender hoje, centenas de anos depois deste povo quase desaparecer, nossa gigantesca metrópole.
Giramos em um ciclo sem fim, que vem se repetindo quase sem mudanças durante os últimos 50 anos de metrópole. Podemos facilmente aqui destacar alguns marcos básicos para entendermos a linha de raciocínio azteca, adaptada para nosso presente. Logo que o ano começa, qual a primeira coisa que acontece em São Paulo? Alagamento. Enchentes. Centenas de casas tendo que ser esvaziadas, o corpo de bombeiros tendo mais trabalho com água do que com fogo, as principais avenidas indo para debaixo d’água e ficando simplesmente intransitáveis. O caos se instala repetidas vezes e grande parte dos moradores rezam para que exista logo um carro anfíbio no mercado brasileiro. Logo em seguida, ou as vezes ao mesmo tempo, começam as promessas políticas. “O pscinão da Pompéia será construído logo”; “aumentaremos significativamente a vazão dos rios”. Claro que elas nunca são realizadas, caso contrario quebrariam o ciclo. Enquanto os políticos fazem promessas, as mulheres do tempo de todos os jornais anunciam que choveu muito mais do que o previsto para todo o mês (acho que nos últimos 10 janeiros choveu, em São Paulo, mais do que o esperado para o mês).
Mas um pouco antes da chuva começar, outro marco pode ser percebido: sobre o preço das tarifas de transporte público. A primeira reação popular parece ser de indignação, mas logo as pessoas ficam tão sem tempo de ter que trabalhar e usar o transporte público, que logo caí no esquecimento.
Que mais? Ah, depois de uns meses do ano novo, começa o Big Brother. E, por mais que você queira ficar o mais afastado possível daquela droga que a Globo tanto ama, você com certeza vai ter que ouvir algum comentário sobre os participantes. Na maioria das vezes, você vai ouvir comentários de pessoas que dizem não gostar do programa (mas que, impressionantemente, sabem tudo dele).
Ahh, e claro, o carnaval. Como poderíamos esquecer? Os momentos em que a fantasia se torna mais importante que a realidade.
E, quando não tivermos muitos marcos fixos de tempo, aparecerá na mídia algum escândalo do qual teremos que ficar ouvindo por semanas. Seja Isabela Nardoni, a tristeza de Realengo, ou escândalo do mensalão.
E por ai vai.
Os aztecas eram realmente geniais. Criaram uma filosofia sobre o tempo que resiste ao... tempo! E parece explicar cada aspecto da nossa agitada vida urbana – isso apesar da cultura asteca jamais ter imaginado nosso modo de vida atual. Agora talvez nós pudéssemos evoluir, e começar a ver o passado como aprendizado para o futuro. Mas ainda viai demorar até que apareça uma civilização ainda mais genial que os aztecas.
O texto esta bem interessante. Mas, querendo de modo algum ser estraga prazeres, aztecas são do mexico...XD
ResponderExcluirErro básico de história/geografia. Foi mal!!!
ResponderExcluirVlw pela correção!
(viu como eu n sabia nada dos aztecas? xD)
bobagen porcaria
ResponderExcluirhoorivelllllllllllllllllllllllllll d maisssssssssssssssss
ResponderExcluirseus idiotas
ResponderExcluirficar ligando pra geografia que graca tem nojentos
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