segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Eu, você e a batata.

Quando Deus resolveu criar o mundo, foi desenhando coisa por coisa. Quando ele desenhou as ondas do mar, ele estava namorando. Quando desenhou a diversidade de pássaros, ele estava sorrindo. Quando desenhou as montanhas, ele estava meio bravo.
Mas quando Deus desenhou a batata... Ele só podia estar fumado!
Vivo para entender – e sei que nunca vou conseguir – como pode uma raiz tão estranha e tão imperfeita em sua aparência ter um gosto tão bom. Seja frita, assada, cozida, amassada ou transformada em nhoque – pouco importa o formato – ela continua saborosa e irresistível, e por isto mesmo esta presente em quase todas as refeições.
Quando você esta com pressa, nada melhor que um fast food com batata frita e um hambúrguer; se quer cozinhar algo simples e pratico, um purê e uma carne moída são os grandes ganhadores; se quer imitar os italianos e pedir uma boa massa, peça nhoque que você não se arrepende; se quer acompanhar um frango assado, a batata novamente se mostra perfeita; se esta na praia curtindo o mar, uma porçãozinha de fritas cai bem; se você esta viajando, não esqueça seu pacote de ruffles; Se for comer strogonoff então, não da para esquecer a batata palha.
Eu poderia continuar durante horas citando as inúmeras formas e utilidades que a batata tem o poder de assumir. E é por isto que eu acho que a humanidade deveria ter mais respeito e mostrar mais homenagens a seu poder adaptativo. Minha educação de ensino médio quase completo em uma escola particular sequer me ensinou como é a planta da batata! Quando me dei conta disto, corri no Google para descobrir. Como posso eu saber que E=mc² e não conseguir reconhecer a planta que esconde este presente de Deus em baixo da terra?!
Afinal de contas, querendo ou não, todos nós teremos que ser meio batata na vida. É um tal de assumir papeis: Filho, namorado, irmão, amigo que gosta de futebol, amigo que gosta de vôlei, estudante, consumidor, ignorante; frito, cozido, assado, amassado. A sociedade precisou avançar milhares de anos para transformar cada indivíduo naquilo que estava la o tempo todo: a batata.
Salvem as batatas!

Por: Vitor Quintanilha Barbosa.

5 comentários:

  1. Pô, comi batata na salada no almoço e nem lhe dei o devido respeito. Saí comendo assim, como se ela fosse uma qualquer. Assim não dá.
    Muito bom o texto, Vi.

    (Aliás, só pra constar que odeio a burocracia do blogspot para postar comentários. Argh.)

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  2. Tentei amenizar a burocracia, mudando umas configurações padrões. Espero que ajude! Valeu por ter a paciência de ler um texto sobre batatas!

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  3. Glorious tuberculous! Não podemos esquecer a maravilhosa sensação de saborear uma incrivel bata-doce!!!


    Interessante dissertação, Vitor!

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  4. Como pude me esquecer da batata-doce? =O

    vlw velho ;]

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  5. A larica foi boa, hein??!!!!!
    Cuidado para não aderir ao lema "ao vencedor, as batatas!!!!
    bj

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